Água de cana, outra etapa da gincana
Na demora que eu procuro e que a semana nunca traz
Atraso bem o final pra madrugada ou meio da tarde
Só segunda é que volto a estar capaz
O que eu prevejo no futuro é tão duro
Que a cabeça não hesita em dar abrigo ao temporal
Portanto escuta meu querido, sei que és muito meu amigo
Mas hoje vou voltar ao carnaval
Por pouco que me lembre do que acontecer
Eu sei que vai valer a pena
Não é preciso lembrar, tenho amigos com boa memória
Por pouco que me lembre do que acontecer
Eu sei que vai valer a pena
Não é preciso lembrar
Os meus amigos contam-me a história
Pra depois poder contar
Depois da sesta, bater a mão na testa
Só é coisa que eu evito se a memória me falhar
E por saber que é verdade, perco sempre a humildade
Se decido arrastar-me e não parar
Se houver cortejo é pra ter esta fartura
Vai depressa que só dura enquanto a culpa não voltar
Com sorte a culpa não bate
A culpa não vai fazer parte da história
Que amanhã me vão contar
Por pouco que me lembre do que acontecer
Eu sei que vai valer a pena
Não é preciso lembrar, tenho amigos com boa memória
Por pouco que me lembre do que acontecer
Eu sei que vai valer a pena
Não é preciso lembrar
Os meus amigos contam-me a história
Pra depois poder contar
Os meus amigos contam-me a história
Pra depois poder cantar
Os meus amigos contam-me a história
Pra depois poder cantar
Os meus amigos contam-me a história
Pra depois poder cantar